SANDRA PEREIRA PALHANO

Sandra Palhano

“Sempre gostei de caminhar na praia, na Lagoa e na pista Claudio Coutinho, onde via o pessoal escalando nos Coloridos e achava uma loucura. Para mim, era coisa de maluco”. Guia do CEB desde 1996, Sandra Palhano, há muito tempo deixou de achar que o pessoal da Urca era maluco. “Em 1987, conheci o “Cebolinha” (o pessoal mais antigo conhece). Ele fazia excursões ecológicas e minha primeira foi o Costão do Pão de Açúcar, depois Pedra da Gávea, travessia Rebouças X Mauá, Açú e outras tantas”.

Seu primeiro clube foi o CEG (1990) e depois seguiram o CERJ e o CEB (ambos 1991). Identificou-se mais com o CEB, onde até hoje programa as suas atividades. Com jeito de menina, mas muito decidida na montanha, recebeu convite para ser guia e achou que esta tarefa lhe traria mais um aprendizado na vida. “Como participante, a gente aprende muito, fiz várias excursões com a dupla Berardi e Mauro Maciel, com o Minchetti, com Rainildo e outros, mas guiar é outra história”.

Um momento de muita emoção ocorreu quando o veterano Francisco Vasco, em 2000, pediu que Sandra guiasse um grupo de amigos para o Pico da Tijuca. “Então, abri uma prancheta e depois desta data fiz muitas outras para que ele pudesse também participar”.De tanto ouvir as histórias desse veterano do CEB, acabou percorrendo parte do caminho dele pelo montanhismo e relatou a ele e no boletim do CEB como estavam as montanhas: Pedra Lisa (Campos), a Via Manoel de Moraes (próximo a Santa Maria Madalena), Pedra do Picu (Itamonte)  etc..

“Já tive vontade de ir ao Aconcágua, hoje não mais, fica para próxima encarnação. Ainda quero ir ao Marumbi (PR), qualquer dia eu vou”.

Um desafio para Sandra foi o Pico do Itacolomi (Magé). “Começou em 1998 com Egito e Mário Senna, entre reabrir a trilha, ajudar na segurança para retirada de estribos e colocação de grampos. Houve 10 investidas, participei de sete. Finalmente em abril/2001, com a ajuda do Eduardo “RC” (CEL) chegamos ao cume. Vários montanhistas foram convidados a participar; alguns até chegaram ao cume antes de nós. Foi uma empreitada interclubes (CEB,CEG,CEC e CERJ)”, conta a guia.

“O montanhismo só me proporcionou coisas boas, cruzei a ‘trilha’ de pessoas especiais e espero que continue assim por muito, muito tempo. O contato com a natureza é tudo de bom”.

Jul/2011

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