HORACIO ERNESTO RAGUCCI

HoracioSeguindo uma listinha de desejos, o argentino Horácio Ernesto Ragucci, guia do CEB desde 2006, aos poucos vai realizando sua programação de “mateiro”, amante da floresta. Um deles ele acha que será difícil realizar: a subida do vulcão Lanin, na Argentina. “Não é uma montanha muito alta, mas é uma tarefa complicada de se materializar”- explica. Sente-se da mesma maneira em relação ao Aconcágua, “penso que teria que ser mais jovem para me aventurar por ali”. Não realizar alguns itens de sua listinha não o deixa pessimista, porque gosta de certa perfeição nas coisas que faz. Transmite ser uma pessoa de certezas, parece que o incerto não combina mais com seu estilo de vida. Pode-se dizer que aos 12 anos já era montanhista, e não há um lugarzinho de sua Argentina que não conheça. Andou muito por lá, até vir morar no Brasil, em 1986. No Rio, ficou por 10 anos sem chegar perto da montanha, trabalhava até aos sábados e domingos. Livre novamente nos finais de semana, retornou às caminhadas, sozinho. Na Floresta da Tijuca, teve uma queda que o fez definitivamente decidir a caminhar em grupo. Um amigo também argentino lhe indicou o CEB, em 1997. Caminhou, caminhou e foi convidado a ser guia, formando-se em 2006. Escalada não é o seu forte, sua paixão é mato, mesmo, floresta. Suas incursões em geral são ao lado do amigo Martinus van Beeck, parceiro de muitas trilhas. Floresta adentro, já guiou 1.800 pessoas; antes de ser guia, participou de 500 caminhadas. Como guia, já são 120. Por que gosta de fazer montanhismo? “É onde a gente se libera dos problemas do dia a dia e é uma prática ao mesmo tempo esportiva e intelectual”.

Horácio é analista de sistemas, formado em engenharia aeronáutica.

Mar/2011

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