Maria Nazaré F. Monteiro

Nazaré

Na quietude do Kilimanjaro, o ponto mais alto da África, Nasaré Monteiro se sentiu mais perto de Deus. Naqueles 5.892 metros de altitude se viu muito pequena e pode refletir sobre a inutilidade da arrogância. Para ela, há quatro anos no CEB na atividade de guia, é na montanha, vislumbrando a imensidão, que o ser humano tem a exata dimensão do quanto é pequeno. Humildade e respeito, aliás, são lições vivenciadas no sobe e desce das trilhas e picadas, acrescenta a guia.

No CEB, ela mergulhou mais fundo do que nos tempos de mergulhadora, “porque o montanhismo me trouxe uma quietude maior”.  Sente prazer em transpor obstáculos e de se superar. “A superação tanto é física quanto psicológica, porque ninguém está livre de vivenciar momentos difíceis”, admite.

O seu momento difícil aconteceu no Aconcágua, nos Andes argentinos. Não conseguiu chegar lá, atingir os 6.962 metros da maior montanha das Américas e de todo o hemisfério sul. “Desci do salto alto ali”, relembra. Um grande momento para Nasaré foi quando abriu, ao lado de Horácio Ragutti, também guia do CEB, a trilha Vale do Saí, passando pelo Rubião e parando na cachoeira 2, em Muriqui. “Ela é uma das mais bonitas, vale a pena  conhecer”, comenta, despertando a curiosidade de quem vê no montanhismo uma grande inspiração para a vida.

Nasaré Monteiro, que centra suas atividades de guia em caminhadas, é empresária.

nov/2010

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